- Foi um dia a Empreza de Saneamento
A ultima viagem do sr. Octaviano Machado aos nosso pagos e a sua inesperada ida para o sul, quando se suppunha perseguido, foi a ultima cerimonia, prestada ao cadáver que jazia insepulto, e que teve agora a piedosa insepulto, o pelas nossas esburacadas ruas e que teve agora piedosa sepultura, com a ultima pá de cal jogada, com toda a gravidade de um sacerdos magnus, pelo editorial d’A Republica, de sexta-feira.
“Já está no domínio publico o facto de ter a Empreza de Saneamento abandonado por completo os serviços que lhe estão a cargo. Tanto nas captações das aguas serranas como nos trabalhos de canalização, na cidade, os serviços estão desamparados absolutamente.”
É esta a palavra official. Não há sorpreza nenhuma; realisaram-se as predicções da imprensa, do povo em geral, que assistia, desconfiado, sem esperança alguma, o abandono em que era feito o serviço.
Aguarde o povo a solução que terá a questão collocada no pé em que está, certo de que se há de apurar a responsabilidade de empresários que assim fogem vergonhosamente ao cumprimento de um contracto que assignaram e que a sua dignidade funcional devia zelar pelo cumprimento para não desmentir a confiança que lhes foi depositada.
Paul d’Amis