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     Estamos informados que a Empreza de Saneamento, não tendo dinheiro para pagar ao pessoal, exige que este forneça-se no seu armazém, vendendo os gêneros por preços muito superiores aos da praça, pelo que diversos operários tem-se recusado a compra naquelle armazém.

   Nestas condições ficam sem dinheiro e sem mantimentos, porque o arame não chega, nem o contractante, que não tem se dignado de responder aos telerammas que lhe são dirigidos pedido os necessários fundos para serem efectuados os pagamentos.

     Bem razão tin há o zé povinho em alcunhar a tal empreza de enganamentos e desgostos.