Como ferramentas de consultas e apoio nas pesquisas de campo nos Mananciais da Serra, utilizei três mapas da região. Essas representações gráficas foram de extrema importância para o entendimento do espaço onde as estruturas foram construídas e também facilitaram a descoberta das mesmas.

Estes mapas me foram passados pela Ana Cristina Rego Barros, que durante alguns anos foi a gestora do Centro de Educação Ambiental – CEAM da Sanepar, e responsável pela gestão dos Mananciais da Serra.

O primeiro mapa que tive acesso, acredito que era da década de 2000. Era impresso na tonalidade verde, pelo que me recordo.

Infelizmente não tenho mais esse mapa, pois devido ao intenso uso nas caminhadas, acabou se deteriorando.

Esse mapa “verde” foi útil para obter conhecimento de onde as caixas ou represas de captação estavam localizadas.

Já o Mapa de 1929 como o denominei, continha preciosas informações sobre o conjunto original das estruturas de captação e das adutoras, existentes no ano de 1929. Também foi muito útil para confirmar a nomenclatura correta dos rios, ribeirões e sangas que forneciam água para o sistema de captação.

Já no mapa “verde” e mais atual, existiam algumas inconsistências na nomeação dos rios e localização de uma das caixas, como por exemplo:

- Córrego Jardim – na verdade o nome correto é Rio do Carvalho;

- Ribeirão Cayuguava – nome correto, Rio Cayuguava;

- No caso das caixas de captação, a caixa da Passóca estava indicada no local da caixa da Polenta.

O terceiro mapa na verdade era uma reprodução do Mapa de 1929, incluído no estudo da Sra. Lorena de Pauli Cordeiro, denominado UMA HISTÓRIA AMBIENTAL DOS MANANCIAIS DA SERRA DO MAR: O ABASTECIMENTO DE ÁGUA PARA CURITIBA (1870-1929), onde também eram demonstrados os nomes dos moradores originais da área, à época da instalação dos sistemas de captação de água.

Como arquivo desse estudo fornecido pela Sra. Ana Cristina estava no formato PDF, foi possível a impressão de partes do mapa, o que também facilitou o entendimento de algumas descobertas, como a do aqueduto de granito.

Piraquara, 22 de Setembro de 2021.