Em estudo realizado em 1920 pelo Engenheiro Civil Francisco Saturnino Rodrigues de Brito, apontava que o aumento na quantidade de água captada nos mananciais só seria possível com a elevação das águas dos rios Cayguava e Carvalho.

Assim em 1925, foi construída a Casa da Bomba para elevar mecanicamente em 90 metros as águas dos Rio do Cayguava e Carvalho. O ponto escolhido para edificação e instalação de bomba elevatória, era onde o rio do Carvalho desaguava no rio Cayguava.

Na foto principal, imagem da Casa da Bomba fotografada por Pedro Vicente Cobbe e publicada no Jornal Gazeta do Povo, de data posterior a 1935, quando a chaminé já era de tijolos.

Nas fotos adicionais do acervo do Museu do Saneamento da Sanepar sem data precisa de quando foram tiradas, vemos o interior da casa da bomba, com destaque para o Locomóvel - uma espécie da Locomotiva a Vapor - sem as rodas, que era responsável por acionar uma bomba centrifuga, que elevava a água em 90 metros até o ponto de intersecção da Linha da Casa da Bomba com a Adutora de Curitiba.

Em outras possivelmente datadas entre 1925 e 1935, podemos observar o detalhe da antiga chaminé de metal e com cabos de ajudavam na fixação. Também nota-se a enorme quantidade de pilhas de lenha, destinadas a máquina a vapor.

A Casa da Bomba funcionou até o ano de 1945. Foi demolida e o maquinário retirado da serra entre 1945 e 1965. Foi no ano de 1965 que o Sr. José Rocha de Barros (já falecido) começou a trabalhar nos mananciais, e a Casa da Bomba já havia sido demolida. Essa informação foi passada por seu filho, o Sr. Osmair Rocha.